O Banco Pan vai levantar até R$ 3 bilhões em duas operações de aumento de capital que serão subscritas por seus controlares,Caixa Econômica Federal e BTG Pactual, informou a instituição nesta sexta-feira (13).
Metade dos recursos virá de um primeiro aumento de capital que será apoiado em pelo menos R$ 1,066 bilhão pela Caixapar e pelo BTG Pactual. As novas ações, um total de até 443,78 milhões de papéis, serão emitidas ao preço de R$ 3,38 cada uma, ante valor de fechamento nesta sexta-feira de R$ 3,44 reais.
Do valor total do primeiro aumento de capital, 10% serão destinado para composição do capital social do banco e o restante vai compor reserva de capital da instituição.
Segundo aumento de capital terá de R$ 1,5 bilhão
O R$ 1,5 bilhão restantes virão de um segundo aumento de capital que prevê a criação de uma nova classe de ações preferenciais resgatáveis. Nesse caso, Caixapar e BTG Pactual garantirão a subscrição dos novos papéis.
As ações emitidas neste segundo aumento, que precisa de aprovação de assembleia de acionistas, serão resgatáveis em cinco anos, e terão direito a dividendos fixos, cumulativos, anuais e prioritários equivalentes a 104% da variação das taxas DI.
Segundo o Pan, a nova classe de ações resgatáveis, dará direito de recesso aos donos de papéis PN do banco. Caso esse direito seja exercido por mais de 0,5% do total de acionistas preferencialistas, “a administração convocará assembleia geral para reconsiderar a deliberação sobre a criação das ações preferenciais resgatáveis”.
Banco prevê vender a Pan Seguros
Ainda nesta sexta-feira (13), o Banco Pan, informou que comitê independente iniciou negociações para possível venda da participação da instituição Pan Seguros e na Panamericano Administração e Corretagem de Seguros e de Previdência Privada.
Duas fontes próximas do assunto tinham dito à Reuters no início de maio que BTG Pactual e Caixa negociavam parceria em seguros, por meio da compra do ativo do Pan. Na ocasião, as fontes também afirmaram que os bancos estavam concluindo os termos de injeção de capital de R$ 1,5 bilhão no Pan, como parte de esforços para ajudar a instituição voltar à lucratividade.
Fonte: Ig
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