Economistas do mercado financeiro mantiveram as projeções para a taxa de juros (Selic) neste ano. Segundo os dados do Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (21/10) pelo Banco Central (BC), o índice ficou em 11,75% pela terceira semana consecutiva. O resultado reforça a expectativa dos analistas de aumento dos juros em 0,5 ponto porcentual pelo Comitê de Política Monetária (Copom) nas suas duas próximas reuniões, em novembro e dezembro.
Há mais de um mês, a estimativa intermediária estava em 11,75%. Considerando apenas as 50 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa também se manteve em 11,75% na última semana.
A mediana para os juros no fim de 2025 subiu de 11% em 11,25%, sinalizando que o mercado vê menos espaço para cortes na Selic ao longo do próximo ano. A mediana para os juros no fim de 2026 continuou em 9,50%, como está há oito semanas. A projeção para o fim de 2027 seguiu em 9,0%, estável há 22 semanas.
A estimativa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2024 subiu pela terceira semana consecutiva, passando de 4,39% para 4,50%. Para 2025 também foi elevado de 3,96% para 3,99%. A projeção para 2026 permaneceu em 3,60%, enquanto a estimativa para 2027 se manteve em 3,50%, estável há 68 semanas.
A meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é de 3%, em 2024 e em 2025. A margem de tolerância para que ela seja considerada cumprida é de 1,5 ponto percentual para baixo ou para cima.
Para o produto interno bruto (PIB), a mediana das projeções de 2024 avançou de 3,01% para 3,05%. A previsão para 2025 foi mantida em 1,93%. A estimativa para 2026 permanece nos mesmos 2,0% há 63 semanas. A projeção também está em 2,0% para 2027, há 65 semanas.
A mediana das projeções para o dólar em 2024, por sua vez, avançou de R$ 5,40 para R$ 5,42, enquanto a de 2025 ficou nos mesmos R$ 5,40 da semana anterior. Para 2026, a estimativa permaneceu em R$ 5,30, enquanto a projeção para 2027 também ficou nos mesmos R$ 5,30.
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