Economistas do mercado financeiro reduziram a projeção para a inflação para 2024 e 2025. Segundo os dados do Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central (BC), nesta quinta-feira (26/3), a estimativa é que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechará o ano em 3,75%, ante os 3,79% registrados na semana anterior.
Para 2025, a projeção também teve um recuo, indo de 3,52% para 3,51%. Já em relação a 2026 e 2027, as estimativas se mantiveram em 3,50%. Com isso, a inflação permanece dentro do teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3%, em 2024 e 2025. A margem de tolerância para que ela seja considerada cumprida é de 1,5 ponto percentual para baixo ou para cima.
As projeções para a Selic, taxa básica de juros, não sofreram alterações em todo o horizonte da pesquisa. A estimativa para 2024 permaneceu em 9,00%, patamar estável há 13 semanas, segundo os analistas. Para 2025, a taxa se manteve em 8,5% há 16 semanas, assim como a projeção para 2026, também em 8,5% há 33 semanas.
A expectativa mediana para o crescimento da economia, medida pelo Produto Interno Bruto (PIB), teve uma alta. Para 2024, esta sendo previsto um crescimento de 1,80% para 1,85%. A projeção para 2025 continuou em 2,0% pela 15° semana seguida, e a de 2026 está em 2,0% há 33 semanas na sequência. A previsão de 2027, por sua vez, permanece em 2%.
A mediana das projeções para o dólar em 2024 se manteve em R$ 4,95, nível estável. Já a de 2025 foi mantida em R$ 5,00, enquanto a aposta para 2026 recuou de R$ 5,04 para R$ 5,03. Para 2027, houve redução, de R$ 5,10 para R$ 5,07.
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