O abraço dos afogados cada vez aumenta mais

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Baiano cita propina para Renan Calheiros, Delcídio Amaral, Jader Barbalho e Silas Rondeau

O PT já paga o preço da aceleração das investigações contra Eduardo Cunha.

O delator Fernando Soares, o Baiano, disse que o senador Delcídio do Amaral (PT-MS), líder do governo Dilma no Senado – que passou férias em Ibiza enquanto os brasileiros amargavam a crise econômica -, recebeu 1,5 milhão de dólares em propina na negociata da refinaria de Pasadena.

Baiano, segundo o Jornal Nacional, afirmou que pagou a propina para financiar uma campanha do petista ao governo do Mato Grosso do Sul.

Segundo o delator, foi Delcídio quem indicou para o cargo o ex-diretor de Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, um dos responsáveis pela compra de Pasadena e um dos condenados pelo petrolão.

Baiano contou também que Delcídio, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) e o ex-ministro Silas Rondeau – que, após o mensalão, substituiu na pasta de Minas e Energia a então ministra Dilma Rousseff, transferida para a Casa Civil – acertaram um pagamento de vantagens indevidas em contratos de aluguel de navios-sonda da Petrobras.

O acerto previa 4 milhões de dólares, mas, segundo Baiano, eles levaram 6 milhões de dólares ao fim do contrato.

Pois é.

A proteção petista não foi suficiente dessa vez, mas Renan ainda vai precisar dela na coleta de provas, na PGR e, em último caso, no STF, embora Eduardo Cunha pudesse lhe dar umas dicas sobre como ameaçar o governo com a reprovação das contas no Congresso e o impeachment.

O abraço dos afogados cada vez aumenta mais.
Fonte: VEJA FELIPE MOURA BRASIL

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