Mulheres ganham espaço na chefia dos lares e mudam a família brasiliense

No Distrito Federal, 50,5% dos domicílios são chefiados por homens e 49,5% por mulheres. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o dado mostra uma mudança importante em relação ao Censo de 2010, quando o percentual de homens responsáveis pelas unidades domésticas (56,6%) era substancialmente maior do que o percentual de mulheres (43,4%). O levantamento é um recorte do Censo 2022 e foi divulgado nesta sexta-feira (25/10).

O cenário no DF é parecido com o que foi observado em âmbito nacional. No Brasil, entre as pessoas responsáveis pelas unidades domésticas, 50,9% eram homens (37 milhões) e 49,1%, mulheres (36 milhões).

Outra característica analisada foi a cor ou raça. No Distrito Federal, entre os responsáveis por domicílios em 2022, 48,1% eram da cor ou raça parda, seguidos por brancos (38,8%) e por 12,3% da cor ou raça preta. Responsáveis amarelos ou indígenas somam 0,8%.

Além disso, segundo o IBGE, o DF teve o maior índice de domicílios com pessoa responsável e cônjuge do mesmo sexo (0,76%), seguido do Rio de Janeiro (0,73%) e São Paulo (0,67%). Já os estados com os menores percentuais foram Piauí (0,25%), Maranhão (0,30%) e Tocantins (0,31%).

Considerando a presença de filhos nas unidades domésticas em 2022, 30,0% dos domicílios no DF eram compostos pela pessoa responsável, cônjuge e filho. Em seguida, vêm as unidades domésticas com responsável sem cônjuge e com filhos (18,7%), e as unidades domésticas compostas apenas pelo casal (17,2%).

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