Lucro do Santander cresce 5%; crédito sobe pouco e inadimplência tem alta

santander brasilO Santander Brasil anunciou nesta quinta-feira (31) que teve lucro líquido de R$ 527,5 milhões no segundo trimestre, uma alta de 5,35% em relação ao mesmo período do ano passado.

No primeiro trimestre, o maior banco estrangeiro em operação no Brasil tinha registrado lucro de R$ 518,4 milhões, queda de 14,9% em relação ao mesmo período de 2013.

A carteira de crédito do banco somou R$ 226,299 bilhões, crescimento de 3,8% em relação ao segundo trimestre do ano passado, e de 1% em relação ao primeiro trimestre deste ano.

O número de dívidas em atraso há mais de 90 dias chegou a 4,1% no segundo trimestre, uma alta em relação primeiro trimestre, quando tinha sido de 3,8%. Já é a segunda alta seguida na inadimplência neste tipo de comparação.

No segundo trimestre de 2013, o nível de dívidas atrasadas tinha sido de 5,2%.

As despesas com provisões para devedores duvidosos somaram R$ 3,043 bilhões, com queda de 16,6% na comparação anual, e alta de 4,5% na comparação trimestral.

Banco faz parceria com Bonsucesso para ampliar crédito
A alta de 3,8% no crédito do Santander é considerada insatisfatória; além disso, a inadimplência subiu em relação ao trimestre anterior. Por isso, o banco está buscando formas de ampliar sua oferta de crédito.

O Santander anunciou nesta quinta-feira (31) ter fechado uma parceria com o banco Bonsucesso, com foco justamente na oferta de crédito consignado.

Crescer de forma não orgânica foi uma forma encontrada pelo Santander para reforçar sua carteira de empréstimos, que avançou apenas 3,8% no período de 12 meses encerrado em junho, a R$ 226,3 bilhões, conforme dados divulgados pelo banco também nesta manhã.

O segmento de financiamento ao consumo, justamente o que origina negócios fora das agências, teve retração de 0,5% em 12 meses, sendo um destaque negativo no período. O crédito interno para pessoa física cresceu 5% na base anual, para R$ 75,9 bilhões.

Os financiamentos para pequenas e médias empresas, outro nicho em que o banco tem manifestado interesse em se firmar, tombaram 12,1% na comparação anual. A maior expansão foi na linha de grandes empresas, de 12,5%, a R$ 82,3 bilhões.

Fonte: Uol

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