O Banco do Brasil precificou emissão externa de US$ 2,5 bilhões em bônus perpétuos, ao par, com taxa de 9%, informou o banco estatal nesta quarta-feira (11). O bônus perpétuo é um título de crédito sem vencimento, mas com pagamento periódico e constante de rendimentos, normalmente lançado no exterior – usado para compor a base de capital
O rendimento ficou 636,2 pontos básicos acima dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos. A demanda pela oferta atingiu US$ 12,5 bilhões.
Segundo o diretor de Finanças do BB, José Maurício Pereira Coelho, o montante emitido foi similar ao das duas maiores captações com bônus perpétuos já realizadas em nível mundial.
De acordo com o executivo, os private banks e os gestores de fundos responderam, cada, por 40% do total ofertado. Hedge funds demandaram o restante.
Os investidores dos Estados Unidos ficaram com metade dos papéis vendidos, enquanto os da Europa tomaram outros 40%. Os 10% restantes foram para investidores da Ásia.
Coelho não soube dizer qual o impacto da operação sobre o índice de Basileia do BB, que estava em 13,84% no fim do primeiro trimestre. O piso requerido pelo Banco Central é de 11%.
Fonte: Ig
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